Sem entusiasmo é impossível continuar a corrida. Pode-se dizer que não esquecer a intenção original do caminho no passado é o motor para seguir em frente. Ler é assim. Desde o primeiro toque no livro até à criação do hábito de leitura, o entusiasmo desencadeado pela “primeira experiência” é como o gosto do primeiro amor. Muitos anos depois, ainda há na memória uma doçura levemente amarga e suave no coração. Nesta edição, entrevistamos quatro “protagonistas” com identidades diferentes, mas que sempre mantiveram um entusiasmo primário pelos livros, entre eles a dona da livraria, uma mãe de dois filhos, uma professora aposentada e o fundador da organização de leitura... As origens e intenções originais de cada um são diferentes, mas quando falam sobre leitura e livros, a luz que brilha nos seus olhos é surpreendentemente semelhante.

A história de a intenção inicial de leitura trazer mudança à vida não se limita às quatro pessoas entrevistadas sobre o assunto. O Sr. Chen Jin Huo, o entrevistado desta edição de “Fala o Autor” também foi uma das pessoas que nos comoveu muito. “Comum como eu” é um termo que Chen Jinhuo sempre enfatizou para se descrever. Ele faz um trabalho que nada tem a ver com leitura e cultura em Macau. Como estrangeiro, até se sente constrangedoramente deslocado o tempo inteiro. Mas a leitura fez com que ousasse romper as barreiras, recriar as suas obras literárias favoritas e fazer uma séria tradução de poesia, publicada pessoalmente título pessoal. Na sua história, mais uma vez sentimos a força dessa intenção original.

O “Manual da Biblioteca” apresenta o “Workshop de Experiência de Pintura de Cianótipo – Murmúrios das Plantas” realizado na Biblioteca Sir Robert Ho Tung. Sob o mesmo tema da última edição de Os Livros e a Cidade - leitura e natureza, o evento permite aos participantes sentir a beleza da coexistência harmoniosa do homem e da natureza, ao criar pintura de cianótipo e ler em conjunto livros de ilustração com temas da natureza. Subordinada ao tema da Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, a coluna “Retrato da Biblioteca” apresenta, através da entrevista à curadora da Biblioteca de Shenzhen, Zhang Yan, uma interpretação aprofundada de vários ângulos de um conjunto de assuntos, nomeadamente a cooperação entre as bibliotecas de Shenzhen e Macau, o papel, a função e a funcionalidade das exposições bibliográficas.

Novo ano, novos começos. No primeiro mês de 2022, recuperemos a intenção original da leitura, levemos esperança e continuemos a percorrer o caminho da leitura, incansavelmente.