A ideia de uma biblioteca inteligente foi primeiro proposta pelo académico finlandês de ciências bibliotecárias Markus Aittola e pelos seus colegas na comunicação SmartLibrary – Location-Aware Mobile Library Service. Na realidade, esta ideia foi apenas implementada em 2009.

De acordo com o Relatório sobre Visitas a Bibliotecas Públicas da Finlândia, publicado por Yeh Chien-Liang em 2012, todas as bibliotecas públicas em Helsínquia, uma cidade pioneira no desenvolvimento das bibliotecas inteligentes, estão equipadas com máquina de auto serviço de empréstimo e devolução de livros, mas alguns leitores como idosos que moram sozinhos e outras pessoas com pouco contacto social, ainda preferem ter os seus livros processados pelo pessoal da biblioteca.

As máquinas não podem substituir completamente os serviços dos funcionários, antes pelo contrário. Certamente que, no futuro, as bibliotecas inteligentes solicitarão ao pessoal da biblioteca para se transformar em “facilitadores de aprendizagem”. Como é que na última década se expandiu a ideia da biblioteca inteligente em cidades pioneiras e em Macau? Como encontrar o equilíbrio entre os serviços prestados por funcionários e os serviços inteligentes? Irá encontrar a resposta e ficar a compreender melhor quando ler este número de Os Livros e a Cidade.

A coluna “Retrato da Biblioteca” desenvolve o tema da biblioteca inteligente e dá-nos uma ideia da utilização actual e futura das tecnologias de informação nas bibliotecas locais através da entrevista a dois funcionários da área de informação e tecnologias da biblioteca pública de Macau. Em “Fala o Autor”, Yolanda Kog, ilustradora de Macau que contribuiu com o seu trabalho para a “Paisagem de Leitura” e retratou os recenseadores deste número da Agenda da Biblioteca, é convidada a apresentar HOME, um novo livro de gravuras que preparou meticulosamente durante dois anos.

Tudo começa de novo no início do ano e Os Livros e a Cidade deseja-lhe um ano de mais leitura agradável!